Vale a pena abrir um MEI? Entenda como funciona e descubra as principais vantagens

vale a pena abrir MEI
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Formalizar seu negócio é um passo essencial para alavancar seu projeto e acessar novas possibilidades e oportunidades de crescimento.

Mas antes de tomar essa decisão, é natural que o empreendedor fique receoso, afinal, com a formalização vem novas responsabilidades.

Se você tem dúvidas sobre como funciona o MEI, neste artigo, esclarecemos as principais dúvidas, além de apresentar as vantagens de formalizar o seu negócio.

Confira a seguir.

O que é MEI?

MEI é a sigla que representa “Microempreendedor Individual”, trata-se de uma categoria de empresa criada com o objetivo de formalizar as atividades desenvolvidas por profissionais autônomos ou liberais.

Essa categoria de empresa permite que pequenos empreendedores tenham acesso a elementos básicos de um negócio, como ter um CNPJ, emitir Nota Fiscal, pagar impostos e acessar benefícios, tais como linhas de crédito e auxílios.

Por que se formalizar?

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Embora abrir um MEI seja simples, existe ainda muitos empreendedores que iniciam seu negócio na informalidade.

Com o tempo, esses empreendedores passam a ter dificuldades simples como a emissão de notas fiscais e acesso a crédito.

Por essa razão, a formalização se torna uma opção interessante, uma vez que o empreendedor passa a ter um CNPJ e acesso a direitos que não existem quando atuam informalmente.

Além disso, a formalização é um passo natural para todo e qualquer negócio que está prosperando, dado que, à medida que cresce a demanda passa a exigir isso.

Podemos tomar como exemplo a seguinte situação: um cliente que faz um pedido grande,  mas o profissional ainda não é formalizado.

Neste caso, esse profissional terá dificuldade em encomendar o pedido do seu cliente porque muitos fornecedores não atendem pessoa física.

Outro exemplo é o acesso a linhas de crédito.

Existem bancos que oferecem conta especial para MEI, mas o profissional informal não tem acesso a essa vantagem.

Ou seja, o empreendedor informal não tem acesso a crédito para financiar ou investir em seu negócio.

A estes exemplos de problemas que atingem os profissionais que atuam informalmente ainda podemos acrescentar a insegurança relacionada à sua saúde.

Sendo profissional sem um CNPJ, caso sofra um acidente que o impeça de realizar suas atividades profissional ele ficará totalmente desamparado no sentido legal.

Leia também: Como criar nome de empresa disponível para registro.

Vale a pena abrir MEI? Conheça as principais Vantagens.

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Como MEI você poderá:

  • ter CNPJ e alvará de funcionamento sem custo e burocracia;
  • abrir conta em banco como pessoa jurídica;
  • emitir nota fiscal;
  • vender para o governo;
  • pagar tributações mais baratas (INSS, ISS ou ICMS) com valores fixos;
  • terá isenção de tributos federais como Imposto de Renda, PIS, Cofins, IPI e CSLL.
  • se aposentar, ter auxílio-saúde e auxílio-maternidade;
  • ter apoio técnico do SEBRAE.

Dessa forma, o profissional autônomo garante a sua segurança legal em caso de infortúnio, além disso, poderá exercer sua atividade legalmente, o que aumenta a credibilidade do seu negócio.

Quem pode ser MEI?

Para ser MEI é importante observar alguns quesitos como:

  • Não participar como sócio ou titular em outra empresa;
  • Faturar até R$ 81 mil por ano ou R$ 6.750,00 por mês;
  • Ter no máximo um colaborador que receba salário-mínimo ou o piso da sua categoria.

Outro quesito importante é que nem todas as categorias se enquadram como MEI, mesmo que o profissional corresponda com os quesitos listados acima.

Por isso, antes, é importante verificar a lista completa com as atividades permitidas ao MEI.

Se a sua atividade constar na lista e você estiver nos quesitos listados anteriormente, você poderá se registrar como MEI.

Leia também: 4 passos para lançar um negócio no mercado com sucesso!

Quanto custa ser e abrir um MEI?

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Abrir uma MEI é gratuito e você pode fazer tudo pela internet através do site Portal do Empreendedor.

Já para se manter como MEI você terá que pagar o Simples Nacional que vária de acordo com sua atividade:

  • Comércio ou Indústria — R$ 67,00
  • Prestação de Serviços — R$ 71
  • Comércio e Serviços juntos — R$ 72

Existe desvantagem em ser um MEI?

A categoria de microempreendedor individual foi pensada para dar o benefício da formalização de atividades profissionais de pessoas autônomas.

Por muito tempo, diversos profissionais exerceram suas atividades informalmente, o que era prejudicial para o profissional, dado não ter direitos como aposentadoria e auxílios em caso de doenças ou acidentes, e  para o consumidor, que não tinha direito a nota fiscal do produto/serviço e utilizava de uma atividade profissional que não estava regulamentada.

Embora se tornar MEI regularize o exercício da atividade profissional de forma desburocratizada, ele possui limitações que muitas vezes desagradam o profissional que deseja expandir o seu negócio.

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Essas desvantagens são:

  • Limitação para faturamento anual;
  • Limitação na contratação de colaboradores;
  • Impedimento para entrada de sócios;
  • Custos iguais as de quaisquer outros negócios para fechamento, ou seja, dar baixa do MEI.

Portanto,  verifique quais são as suas pretensões futuras para o negócio, pois se deseja expandir o negócio é importante considerar os fatores limitantes mencionados acima.

Como abrir um MEI?

Por fim, se você está decidido que vale a pena abrir um MEI, então você já pode entrar no site Portal do Empreendedor e começar o seu cadastro.

  1. Toque em  “Formaliza-se“. Toque na opção “Crie sua conta“.
  2. Preencha os seus dados e finalize seu cadastro.
  3. Retorne ao Portal do Empreendedor,  e autorize o acesso aos seus dados pelo Portal do Empreendedor – Área do Usuário da REDESIM (Caso solicitado, informe o número do recibo da sua declaração de imposto de renda ou do título de eleitor).
  4. Por fim, insira o nome fantasia do negócio, selecione sua atividade e preencha as demais informações.
  5. Pronto! Agora você tem o Certificado de Condição de Microempreendedor Individual com o seu CNPJ, registro na Junta Comercial e o alvará provisório de funcionamento.

Sucesso!

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