Na vida ou nos negócios, sempre temos que lidar com algum tipo de sociedade.
É praticamente impossível estar no mundo sem que em algum momento, mesmo por pouco tempo, tenhamos que integrar uma sociedade.
No negócios é ainda mais importante entender tudo que envolve uma sociedade, pois o sucesso ou fracasso está ligado diretamente à saúde e sincronia dos seus sócios.
Por isso, neste guia, preparamos para você dicas valiosas de como escolher um bom sócio para o seu negócio.
Então, você quer saber como escolher um bom sócio?
A sociedade em um negócio apresenta diversas vantagens, tanto para os proprietários como para o próprio negócio.
Quase sempre uma sociedade é vantajosa, pois os sócios somam qualidades importantes, tais como: expertises, habilidades, capital, e distribuição de responsabilidades.
No entanto, apesar das vantagens listadas, divergências de ideias e opiniões são muito comuns em uma sociedade, e se os sócios não estão alinhados, o negócio pode ser prejudicado.
4 tipos de sócios e suas características
Assim, para saber como escolher um bom sócio, é importante identificar os tipos de sócio que possivelmente você poderá se deparar. Confira alguns.
1 – Sócio capitalista.
O papel deste sócio se limita a injeção de capital no negócio, ou seja, seu valor para o negócio está condicionado a sua capacidade de investir.
O mais comum é que ele seja importante em um momento de virada da empresa, em que seu capital é conveniente para aspirar novos patamares.
Embora o capital seja de extrema importância para um negócio, é necessário frisar que pode ser complicado caso precise contar com esse tipo de sócio para algo além do dinheiro.
Então para saber como escolher um bom sócio, é preciso considerar que esse tipo possuí um papel limitado.
Além disso, um dos maiores problemas com esse tipo de sócio é que, geralmente, não estão muito interessados em detalhes sobre a ideia.
Ou seja, podem acabar fazendo cobranças a respeito do retorno do investimento sem serem compreensivos.
2 – Sócio por competência.
Este sócio é aquele que possui o conhecimento técnico que você não tem.
Assim, sobre como escolher um bom sócio, saiba que, caso este tipo de sócio não seja um dos idealistas do negócio, e está sendo cogitado porque você acredita ser mais viável que a contratação de alguém na área, por isso, é bom redobrar o cuidado!
Isso porque o negócio pode se tornar extremamente dependente do conhecimento técnico dele e, caso a sociedade não vingue, você pode ficar em apuros.
Nesse caso, é importante avaliar seriamente a contratação de alguém com a competência que necessita antes de fechar a sociedade.
3 – Sócio companheiro.
Esse é o sócio que alguém busca quando está com medo de iniciar um empreendimento sozinho. Geralmente esse tipo de sociedade ocorre entre jovens aventureiros.
Então, a pessoa procura por um amigo que esteja disposto a correr o risco para assim encontrar coragem para abrir o negócio.
Não recomendamos este tipo de sociedade, dado que o papel do sócio companheiro é apenas encorajar quem apresentou a ideia.
Como resultado, após um tempo, um dos sócios pode acabar por desejar a dissolução da sociedade e tocar o negócio sozinho.
4 – Sócio alavancador.
Esse é o tipo de sócio cuja sua reputação é importante para inserir e posicionar o negócio no mercado. Comumente esse sócio é uma autoridade ou pessoa de renome.
Existem outros sócios alavancadores, como sócios que ajudam em expansão territorial, em otimização de processos e ferramentas internas ou em incentivo fiscal, por exemplo.
Como escolher um bom sócio?
Dessa forma, quando formos escolher um sócio, o primeiro passo é pensar: “Para que preciso de um sócio nesse momento?”; e verificar em qual tipo ele se encaixa, tomando cuidado e evitando o sócio companheiro.
O próximo passo é verificar se os valores desse sócio são compatíveis com os seus, pois essa é uma peça fundamental para a saúde da sociedade.
Em seguida, é importante avaliar se o sócio realmente está satisfeito com sua posição e papel no negócio.
Esse passo é importante para evitar confrontos e até mesmo sabotagens que, com toda certeza, são prejudiciais para o negócio.
Por fim, certifique-se de que ambos concordem em colocar os interesses do negócio acima dos interesses pessoais.
Pois, assim, em situações de conflitos, ambos estarão focados em buscar aquilo que é melhor para o negócio.