Qualquer pessoa que tenha visto algo sobre invasão de redes sociais já quis saber como não ser hackeado.
Aliás, é um desejo totalmente compreensível, especialmente porque compartilhamos uma gigantesca quantidade de informações em bate-papos de aplicativos como o Instagram e o TikTok.
Os hackers, pessoas com a capacidade de acessar de forma ilegal e prejudicial computadores, dispositivos e redes, usam vários meios para invadir mídias sociais.
E depois que conseguem isso? Podem aplicar diversos golpes nos seguidores do perfil.
Talvez alguém que você segue no Instagram, por exemplo, já tenha sido hackeado: certo dia, você abre o story dela e dá de cara com uma mensagem pedindo ajuda financeira acompanhada de uma chave Pix.
Ou, tão pior quanto esse golpe: você recebe uma mensagem estranha de um amigo em seu Direct: ele está pedindo uma transferência bancária para resolver um problema urgente.
Diante desses e de outros cenários, iremos abordar neste conteúdo como não ser hackeado e proteger as suas redes sociais.
Boa leitura!
Formas mais comuns de hackear as redes sociais
Os hackers podem invadir e roubar o acesso de redes sociais de diversas maneiras. Para deixar você a par sobre quais delas são as mais comuns, detalhamos cada uma abaixo:
Ataque físico
É importante começarmos destacando a forma mais óbvia que hackers podem usar para invadir a sua rede social: quando eles, de alguma forma, têm acesso direto ao seu smartphone ou computador.
Uma vez possuindo esse acesso, eles só precisarão instalar scripts ou softwares para obter a senha de acesso de todas as contas as quais o seu celular já se conectou alguma vez.
Phishing
Outra forma que os hackers usam para invadir redes sociais é por meio do phishing.
Neste caso, eles podem enviar um link usando um email falsificado, por exemplo, fingindo ser uma organização importante, como um banco.
Ao fazer isso, eles têm maiores chances de obter informações confidenciais de você.
Outro ponto relevante: o phishing também pode acontecer por outros meios fraudulentos, como formulários e sites.
Pulverização de senhas
Por medo de esquecer ou por precisar ter muitas senhas memorizadas, uma pessoa pode acabar criando uma senha fácil para a sua rede social.
Isso, no entanto, embora possua uma justificativa plausível, é extremamente perigoso.
Afinal, os hackers podem utilizar dois métodos específicos para invadir uma mídia social: o spraying, processo que testa senhas comuns, e o bruteforcing, que testa todas as possíveis combinações — como a combinação de várias palavras personalizadas com o nome e o email que a vítima utiliza.
Registradores de teclas
Existem softwares com a capacidade de rastrear as teclas que uma pessoa digita no seu dispositivo.
É como se o teclado decorasse todas as teclas digitadas e enviasse essas informações para o hacker.
Como saber se estou sendo hackeado?
Um hacker pode invadir a sua rede social de forma silenciosa, o que pode ser ainda mais complicado.
Por isso, é essencial saber quais os sinais de que você foi ou não hackeado.
Caso você se encaixe em pelo menos um dos cenários a seguir, é provável que tenha sido vítima de um criminoso cibernético.
Dê uma olhada:
- Atividades desconhecidas, como postagens, envio de mensagens e alteração de configurações;
- Recebimento de notificação de login feito em um local que você não esteve ou em um dispositivo que não é seu;
- Amigos comunicam que receberam mensagens suspeitas (como o já citado pedido de transferência bancária).
6 dicas de segurança para proteger suas redes sociais de serem hackeadas
Ainda que os ataques cibernéticos sejam perigosos, você pode proteger as suas redes sociais ao aplicar determinadas dicas de como não ser hackeado.
Listamos as mais relevantes com base no cenário atual. Confira.
1 – Use senhas originais e fortes
Precisamos começar com essa dica básica porque, justamente por ser uma medida simples, pode-se pensar que ela pode ser “negligenciável”.
E não pode. Na verdade, a primeira ação para não ser vítima de hackers é escolher uma senha forte para sua rede social.
Isso diz respeito a uma senha criada por meio da combinação de letras, números e outros tipos de caracteres (quando possível).
Também é interessante escolher letras para ficarem em maiúsculo e outras não.
Junto a essa dica, é vital que você evite, ao máximo, usar a mesma senha para todas as redes sociais que usa, bem como variações similares da mesma senha.
Evite também incluir datas de nascimento ou qualquer tipo de senha muito óbvia.
2 – Autenticação de dois fatores
Se você nunca ouviu nada sobre o que essa expressão quer dizer, é fácil entendê-la: é uma forma de você colocar uma camada extra de proteção na sua rede social, como se estivesse fechando outro cadeado por cima de um já trancado.
Ou seja, ao ativar a autenticação de dois fatores para o seu Instagram, por exemplo, sempre que fizer o login em sua conta, precisará fornecer, além da senha, um código adicional que receberá por mensagem de texto, email ou aplicativo autenticador.
Resumindo: o hacker até pode descobrir a sua senha (o que já será complicado caso você tenha criado uma com base na dica anterior), mas precisará ter acesso ao seu celular para receber o código adicional.
3 – Cuidado com phishing
Saber como não ser hackeado também envolve o phishing, outro tipo de ataque cibernético comum do qual você pode facilmente ser vítima se não conhecê-lo.
E isso fica ainda mais complicado porque ele pode acontecer de diversas formas: mensagem de texto, email, chamadas por telefone e, claro, por meio da suas redes sociais.
Nesse caso, a ideia do hacker é basicamente obter algum tipo de informação de login.
E como dá para conseguir isso de um jeito aparentemente convincente?
Fingindo ser algum tipo de organização confiável, como instituições bancárias.
O phishing vai se apresentar de algumas formas, por isso, listamos as principais para que você saiba identificar de cara e evitar um ataque cibernético.
Aqui estão elas:
- Link falso similar ao link original que ele está fingindo ser: você clica, acha que está em determinado site, fornece informações de login e o resto você já deve imaginar;
- Mensagens com senso de urgência, como se você fosse ser bloqueado de ganhar uma oportunidade ou algo similar se não fizer o que a mensagem pede que faça — clicar em um link, por exemplo.
Outras 3 dicas para evitar de ter as redes sociais hackeadas
Em conjunto com as dicas anteriores, elencamos outras que também têm grande importância para evitar ter as redes sociais hackeadas:
- Sempre que puder, mantenha-se atualizado sobre as melhores práticas de como se manter seguro de hackers, afinal, eles estão sempre buscando formas novas e mais convincentes de enganar as pessoas no mundo virtual;
- Nem precisamos falar do perigo de logar em dispositivos compartilhados, porém, se você precisar fazer isso em urgências, lembre-se de sair da sua conta depois.
- Atenção na hora de usar redes Wi-Fi públicas: elas são mais vulneráveis a ataques, pois, já que nem sempre possuem criptografia adequada, acabam abrindo brechas para que os hackers consigam interceptar os dados que você envia e recebe.
Agora que você sabe como não ser hackeado, é necessário compreender o que fazer para recuperar uma conta invadida.
Listamos as principais mídias sociais da atualidade para facilitar, porém, antes de conferi-las, veja duas dicas primordiais.
Primeiro, mantenha a calma: por mais que a situação seja desagradável e faça você pensar em todos os cenários negativos possíveis, existe um processo de recuperação de conta e você tem de estar o mais calmo possível para fazê-lo de forma assertiva.
Segundo, atenção ao realizar todo o passo a passo de recuperação de conta que a rede social disponibiliza.
Listamos as soluções que as principais mídias sociais dão para esses casos.
Clique em uma específica para conhecer as etapas:
Esperamos que você não tenha nenhuma rede social invadida, no entanto, caso isso aconteça, torcemos para que consiga recuperar a conta rapidamente e sem danos.
De todo modo, agora você sabe como não ser hackeado e quais passos seguir se for, apenas seja atento, mantenha-se calmo e siga cada etapa do processo de recuperação de conta.
